Os dois temas foram abordados pelo ministro em painel na abertura do 17º Fórum Empresarial do LIDE, que reuniu empresários e políticos em Recife (PE)
O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, disse hoje que para gerar competitividade e emprego o governo precisa investir em abertura comercial, inovação, aumento de produtividade e facilitar a relação entre cidadão e poder público.
“É necessário um grande esforço de articulação e atuação transversal por parte do governo. Essa tem sido a missão do MDIC”, resumiu. Marcos Jorge participou de painel de abertura do 17º Fórum Empresarial LIDE 2018, que este ano ocorre na capital pernambucana.
Durante discurso, o ministro fez um balanço das ações da pasta nos últimos dois anos e destacou os resultados de crescimento do PIB, recordes sucessivos de superávit na balança comercial, participação do Brasil no comércio internacional, entre outros indicadores de aquecimento da atividade econômica.
Ao falar sobre competitividade, Marcos Jorge detalhou a Agenda Brasileira para a Indústria 4.0, lançada em março, que prevê crédito para modernização das plantas nacionais. São R$ 9,1 bilhões, além de recursos para requalificação de mão de obra em todo o país.
“Para conduzir o país a níveis mais elevados de renda e a uma sociedade mais justa, os líderes do Brasil terão de colocar os jovens no centro de uma ambiciosa agenda de reformas relativas a competências e empregos”, defendeu. “Um dos principais entraves à Indústria 4.0 é a falta de conhecimento”, acrescentou.
Em relação à formação profissional, Marcos Jorge ainda mencionou a Supertec, plataforma que interliga a demanda do setor privado por mão de obra às bases de dados do governo. A tecnologia permite orientar os programas de capacitação para o mercado de trabalho segundo às necessidades imediatas do setor empresarial.
Varejo
O ministro anunciou ainda que deve lançar, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Laboratório de Inovação no Varejo. O projeto reúne um só ambiente empresas, varejistas, agentes de inovação, empreendedores, investidores, aceleradoras, academia e governo. “A proposta é fomentar o ecossistema da inovação, entender melhor o consumidor e apoiar os empreendedores”, afirmou.
Fonte: http://www.mdic.gov.br/
